2 de nov. de 2013

Casamento ao ar livre: veja dicas para dizer sim na praia ou no campo

Chuva, vento, insetos e temperatura são apenas alguns dos fatores para levar em consideração Você adora a ideia de casar em um belo gramado de fazenda? Ou seu sonho é dizer sim na praia? Em geral, casamentos campestres ou praianos são realizados longe de áreas urbanas – e a noiva ganha outros fatores para analisar antes de tomar sua decisão. De acordo com a cerimonialista Flavia Cavaliere, da Cerimoniale, “é preciso tomar precauções quanto ao acesso e hospedagem dos convidados, estruturas que contenham a chuva e fechamentos laterais para barrar o vento”. Vestido, sapato e decoração também devem acompanhar o estilo do evento.

Toldos e estruturas laterais

O toldo sempre encarece o orçamento dos casamentos. Em cerimônias e recepções ao ar livre eles são indispensáveis, a não ser que você tenha um plano B muito seguro. "A cobertura tem alto custo, já que é um trabalho personalizado, feito sob medida para aquele evento. Após erguê-la é preciso pensar na decoração que pode exigir velas, lustres, paisagismo, flores, tecidos ou tudo isso junto. Se a ordem é economizar, a noiva pode ter um plano B, onde cerimônia e recepção sejam realizadas em locais cobertos", recomenda Flavia Cavaliere.



Clima

Em um casamento ao ar livre podem acontecer diferentes situações desagradáveis, além da chuva tão temida pelos noivos. Insetos, vento e muito calor também não são bem-vindos. Para evitar dor de cabeça, escolha bem a data do evento. “Março e abril não são bons meses, já que costuma chover com frequência. O ideal é que casamentos ao ar livre, seja na praia ou no campo, aconteçam na primavera ou no outono”, orienta a decoradora Ana Hoffmann.



Planejamento

Para evitar surpresas desagradáveis no grande dia, Flavia Cavaliere recomenda pensar nas alternativas desde o início da idealização do evento. “Se você optar por não ter toldos, o decorador precisará tomar a decisão de levar o casamento para a área coberta de acordo com a mudança de clima e isso não pode ser feito em cima da hora”, diz a cerimonialista. Em geral, a decisão é tomada no dia, algumas horas antes da cerimônia. Para a decoradora Ana Hoffmann, é preciso pensar também no conforto dos convidados: “No frio, aquecedores a gás aquecem na medida certa, mas você também pode oferecer pashminas, que aquecem e podem ser a lembrança do casamento. Em dias quentes, distribua leques ou disponha ombrelones no ambiente”.


Decoração

A decoração de um casamento ao ar livre também é diferente de um evento fechado. “Em geral, os ambientes pedem um estilo mais leve, sem cristais e prataria. Na praia, é possível usar referências sutis ao mar, como cores frescas, conchas, pérolas, tochas, velas e cortinas de voil, que dão um belo efeito ao tremular com o vento. O campo é mais versátil, já que podemos ir do vintage ao rústico sem medo de errar a mão. Fazendas e gramados podem ter uma ambientação mais colorida, cores quentes, madeira escura, peças em rattan e estampas florais”, orienta Ana Hoffmann.



Vestido e sapato

Segundo Ana Hoffmann, casamentos ao ar livre pedem vestidos com tecidos mais leves. “Na praia, escolha caimentos esvoaçantes em modelos com alcinhas finas, tomara que caia e até curtos estilosos. Cerimônias na areia não combinam com saltos. Neste caso, noiva e convidadas devem optar por rasteirinhas elegantes. No campo é possível ter uma noiva mais tradicional, no caso de um casamento realizado à noite. Se o caminho até o altar for forrado, a noiva pode usar salto e trocar por uma sapatilha confortável durante a recepção. Em ambos os casos, não recomendo cabelos totalmente soltos, que podem ser desconfortáveis para a noiva, além de atrapalhar as fotos”, diz a decoradora.


Hospedagem e transporte

Chamados de “destination weddings”, os casamentos realizados em locais distantes da residência dos noivos estão cada vez mais na moda. Neste caso, além de pensar nas intempéries do clima, é preciso prever hospedagem e deslocamento para os convidados. “Os noivos devem verificar a existência de empresas que atuem na região, disponibilizando mapas ou rotas que cubram as distâncias. Também é preciso garantir que a estrada seja bem iluminada e sinalizada”, diz Ana Hoffmann.



Despesas

Mas será que é deselegante dizer aos convidados que eles deverão pagar pela estadia e transporte? De acordo com a cerimonialista Flavia Cavaliere, os noivos não devem entrar nesse mérito. “Apenas entregue o convite, sem menção ao pagamento das despesas. Elegante é o convidado tomar as providências necessárias para estar presente, sem incomodar os noivos e suas famílias, que já estarão ocupados com os preparativos do evento”, diz a cerimonialista. Para Ana Hoffmann, ao retirar os convidados de uma rota próxima, está subentendido que as despesas extras deverão ser custeadas pelos convidados.

Fonte: Noivas GNT

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